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NÃO É TÃO FÁCIL ASSIM…

Toda vez que me perguntam como está minha filha… Mais especificamente: Como ela dorme? Como ela come? Eu falo naturalmente: ah, Às vezes dá trabalho, mas tudo bem. O fato é que não é tão fácil assim.

Meu papel é alertar você de que a maternidade não tem só o lado maravilhoso do amor, da troca etc. Tem sim seu lado prático e muitas vezes difícil, ainda mais sozinha. Acordar várias noites sem ter com quem revezar ou esperar até o fim do dia para poder tomar um banho ou perder a paciência na hora de dar comida.

Isso é fato, não tem ninguém pra te ajudar. Eu, pelo menos, não tenho nem mãe nem irmãos em São Paulo, portanto, não me dou o direito nem de reclamar. Adoraria ter, mas não tenho. Tenho, sim, grandes amigos e familiares próximos, mas estão distantes pelas suas próprias rotinas; são sempre bem-vindos, mas não estão no meu dia adia e nem nos momentos em que a coisa aperta, porque simplesmente você não sabe quando isso vai acontecer.

Os imprevistos não te avisam quando virão. Eu sei, porque me disseram, que nessas horas casais saem de si, brigam feio, se desentendem, mas, pelo menos, discutem, dividem os problemas ou as ansiedades. Não é o meu caso.

A minha filha ainda não chegou aos 3 anos, mas quero aproveitar esse espaço para dividir um pouco os vários momentos que passei: apertos com doença, com a distância por trabalho, a emoção das primeiras palavras e movimentos, a escolinha, enfim,  com as limitações e as surpresas das etapas que vivi até agora.

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